sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Agradecimentos
A agradecer todos aqueles que nos apoiaram: nossas famílias em primeiro lugar, pessoas especiais que são nossa retaguarda física e espiritual e que nos ajudaram a suportar a distância.
Também aos amigos que nos incentivaram com mensagens de apoio e carinho durante nossa viagem.
Depois a todos os companheiros velejadores que por muitas vezes não passavam de pequenas luzinhas distantes e perdidas no meio do oceano, ou de vozes pelo VHF no silêncio da noite, mas que tanto de companhia representavam. Estes com quem tantas vezes vezes compartilhamos momentos agradáveis e experiências nos portos e marinas, nos churrascos e nas cervejadas,e pelos conselhos trocados em várias ocassiões. Melhor nem nominar alguém, pois certamente alguns seriam esquecidos, e que neste momento tomaram rumos diferentes, alguns devendo estar cruzando os oceanos em busca de novos conhecimentos, novos rumos e destinos.
Aos funcionários dos iates clubes (Serginho e Pancho no TENAB em Salvador - prontos a acolher e soltar as amarras dos navegantes que chegam e partem em busca de novos lugares)-, aos funcionários dedicados do Cabanga Iate Clube - Suely, Júnior e Rafaela na Secretaria e na organização da Refeno, além do grande e prestativo Marcílio, sempre presente e disposto a nos ajudar, todos nos propiciaram bons momentos em Recife. Ao comodoro Eduardo Moura do Aratu Iate Clube, juntamente com os fantásticos funcionários Rivelino e Adauto no suporte e logística aos velejadores. Em Ilhéus aos queridos Geovânio e Cacá, pela retaguarda e apoio. Agradecimento especial ao Iate Clube Vitória, pela hospitalidade e grande infraestrutura e apoio aos navegantes. Aos funcionários do Iate Clube do Rio de Janeiro, quase anônimos e que trabalham incessantemente para o bem estar de tantos, assim como ao Pierre e seu irmão em Búzios, jovens generosos e com tanto a oferecer aos que se relacionam com o mar.
Também o apoio e a organização da ABVC, sem os quais não teria sido possível chegar até Fernando de Noronha com tanta facilidade. Homens que dedicaram tanto de seu tempo e conhecimento para uma experiência única de outras pessoas.
Àqueles que deixaram seus projetos pessoais para se dedicarem aos outros, especialmente ao querido Ronaldo do veleiro Feitiço. Também aos nossos capitães de flotilha ao assumir responsabilidades que não eram poucas.
À Marinha do Brasil, pelo apoio durante a REFENO e sua enorme função de cuidar de nosso extenso litoral, com homens treinados e dispostos a salvaguardar a vida humana no mar. Pela especial paciência em Abrolhos, quando tantos visitantes invadiram as ilhas e souberam manter um clima cordial e amistoso.
Ao Teles, que com sua van da Nautos percorre o litoral brasileiro oferecendo ajuda e inestimável conhecimento aos velejadores.
Um eterno agradecimento à tripulação do Taouhiri e daqueles que compartilharam momentos bons e outros momentos duros, sem os quais nossa tarefa teria sido impossível. Ao filho Marcelo e ao amigo Rafa em especial na regata Recife/Noronha, que apesar da dureza da travessia sempre estiveram dispostos e mantiveram-se com bom astral todo o trajeto. Ao Daniel, que por razões particulares teve que sair do barco em Salvador, ainda na subida; ao Victor, em particular, pela companhia e trabalho árduo, este jovem de 70 anos mostrou a fibra de um garoto, aventurando-se mesmo à noite em condições duras e muitas vezes varrido pelas ondas na proa do barco e também pelas inesquecíveis panquecas e bananas flambadas.
E por fim, ao Taouhiri, que mostrou ser uma fortaleza e que soube nos levar e trazer com toda a segurança, pela segunda vez, até Fernando de Noronha e que agora volta à merecida placidez das águas de Angra dos Reis.
Também aos amigos que nos incentivaram com mensagens de apoio e carinho durante nossa viagem.
Depois a todos os companheiros velejadores que por muitas vezes não passavam de pequenas luzinhas distantes e perdidas no meio do oceano, ou de vozes pelo VHF no silêncio da noite, mas que tanto de companhia representavam. Estes com quem tantas vezes vezes compartilhamos momentos agradáveis e experiências nos portos e marinas, nos churrascos e nas cervejadas,e pelos conselhos trocados em várias ocassiões. Melhor nem nominar alguém, pois certamente alguns seriam esquecidos, e que neste momento tomaram rumos diferentes, alguns devendo estar cruzando os oceanos em busca de novos conhecimentos, novos rumos e destinos.
Aos funcionários dos iates clubes (Serginho e Pancho no TENAB em Salvador - prontos a acolher e soltar as amarras dos navegantes que chegam e partem em busca de novos lugares)-, aos funcionários dedicados do Cabanga Iate Clube - Suely, Júnior e Rafaela na Secretaria e na organização da Refeno, além do grande e prestativo Marcílio, sempre presente e disposto a nos ajudar, todos nos propiciaram bons momentos em Recife. Ao comodoro Eduardo Moura do Aratu Iate Clube, juntamente com os fantásticos funcionários Rivelino e Adauto no suporte e logística aos velejadores. Em Ilhéus aos queridos Geovânio e Cacá, pela retaguarda e apoio. Agradecimento especial ao Iate Clube Vitória, pela hospitalidade e grande infraestrutura e apoio aos navegantes. Aos funcionários do Iate Clube do Rio de Janeiro, quase anônimos e que trabalham incessantemente para o bem estar de tantos, assim como ao Pierre e seu irmão em Búzios, jovens generosos e com tanto a oferecer aos que se relacionam com o mar.
Também o apoio e a organização da ABVC, sem os quais não teria sido possível chegar até Fernando de Noronha com tanta facilidade. Homens que dedicaram tanto de seu tempo e conhecimento para uma experiência única de outras pessoas.
Àqueles que deixaram seus projetos pessoais para se dedicarem aos outros, especialmente ao querido Ronaldo do veleiro Feitiço. Também aos nossos capitães de flotilha ao assumir responsabilidades que não eram poucas.
À Marinha do Brasil, pelo apoio durante a REFENO e sua enorme função de cuidar de nosso extenso litoral, com homens treinados e dispostos a salvaguardar a vida humana no mar. Pela especial paciência em Abrolhos, quando tantos visitantes invadiram as ilhas e souberam manter um clima cordial e amistoso.
Ao Teles, que com sua van da Nautos percorre o litoral brasileiro oferecendo ajuda e inestimável conhecimento aos velejadores.
Um eterno agradecimento à tripulação do Taouhiri e daqueles que compartilharam momentos bons e outros momentos duros, sem os quais nossa tarefa teria sido impossível. Ao filho Marcelo e ao amigo Rafa em especial na regata Recife/Noronha, que apesar da dureza da travessia sempre estiveram dispostos e mantiveram-se com bom astral todo o trajeto. Ao Daniel, que por razões particulares teve que sair do barco em Salvador, ainda na subida; ao Victor, em particular, pela companhia e trabalho árduo, este jovem de 70 anos mostrou a fibra de um garoto, aventurando-se mesmo à noite em condições duras e muitas vezes varrido pelas ondas na proa do barco e também pelas inesquecíveis panquecas e bananas flambadas.
E por fim, ao Taouhiri, que mostrou ser uma fortaleza e que soube nos levar e trazer com toda a segurança, pela segunda vez, até Fernando de Noronha e que agora volta à merecida placidez das águas de Angra dos Reis.
Rumo ao sul
Nossa descida em direção ao sul está sendo bastante rápida. Normalmente esta época do ano (primavera) é bastante propícia para quem desce a costa brasileira . Seria assim. Ou deveria ser. Mas a verdade é que temos sido forçados a ir driblando várias frentes vindas do sul e agora fomos obrigados a buscar abrigo durante vários dias em Caravelas, no sul da Bahia.
Caravelas é outra daquelas simpaticíssimas e originais cidades baianas que situam-se adentro de rios. Apesar de ficar próxima da costa, ela esconde-se no interior do rio Caravelas, protegida dos ventos e influenciada pelo sistema das marés enchentes e vazantes. Com acesso bem fácil para quem vem de barco, através de um canal dragado e balizado pela Aracruz Celulose, que tem mais no início do rio sua base de extração e transporte de madeiras, Caravelas conseguiu manter-se afastada daquele turismo de massa predatório. Me faz lembrar um pouco de Parati e Olinda sem o cuidado e o prestígio delas.
Esta pequena e antiga cidade, fundada em 3 de novembro de 1503, mantém suas características de casario centenário e ao mesmo tempo de paisagens bucólicas tanto nas pequenas ruas como no píer onde várias embarcações estão atracadas, seja para passar a noite ou para reabastecimento de água e diesel. Observa-se uma grande quantidade de bicicletas pelas ruas, já que a cidade é quase toda plana. Ainda há mais adiante um porto pesqueiro com uma atividade bastante interessante das dezenas de pequenos barcos que saem todos os dias em busca do pescado. A população é simples e acolhedora, com um ritmo de vida muito tranquilo, típico destes lugares onde o tempo não pede passagem.
Aqui temos várias operadoras de mergulho que partem para o arquipélago de Abrolhos e uma base do Projeto Baleia Jubarte, entidade governamental gerida pelo ICMBio (a outra encontra-se mais ao norte, na Praia do Forte).
O Banco dos Abrolhos está situado numa parte da costa onde a plataforma continental estende-se por mais de 200 quilômetros, o que permite a formação deste ecossistema sem igual. O arquipélago é resultado de atividade vulcânica ocorrida há mais de 40 milhões de anos, quando houve o afloramento das rochas vulcânicas. Com o passar do tempo este solo marinho erodiu e as cinco ilhas foram esculpidas pelo mar e pelo vento. Corais, algas calcáreas e muitos outros organismos foram construindo a estrutura rochosa que hoje ocupa grande parte do Banco dos Abrolhos.
Aproveitamos nossa espera também para realizar algumas incursões pelo interior dos rios, um deles que liga Caravelas a Nova Viçosa, 20 milhas mais ao sul, onde é possível sair novamente ao mar. Fomos junto com o veleiro Mistralis, dos queridos Felipe e Karen. Devido a pouca profundidade em alguns trechos do rio acabamos não conseguindo chegar, pois encalhamos diversas vezes e no final tivemos que desistir de Nova Viçosa. Mas valeu pelo passeio!
Caravelas é outra daquelas simpaticíssimas e originais cidades baianas que situam-se adentro de rios. Apesar de ficar próxima da costa, ela esconde-se no interior do rio Caravelas, protegida dos ventos e influenciada pelo sistema das marés enchentes e vazantes. Com acesso bem fácil para quem vem de barco, através de um canal dragado e balizado pela Aracruz Celulose, que tem mais no início do rio sua base de extração e transporte de madeiras, Caravelas conseguiu manter-se afastada daquele turismo de massa predatório. Me faz lembrar um pouco de Parati e Olinda sem o cuidado e o prestígio delas.
Esta pequena e antiga cidade, fundada em 3 de novembro de 1503, mantém suas características de casario centenário e ao mesmo tempo de paisagens bucólicas tanto nas pequenas ruas como no píer onde várias embarcações estão atracadas, seja para passar a noite ou para reabastecimento de água e diesel. Observa-se uma grande quantidade de bicicletas pelas ruas, já que a cidade é quase toda plana. Ainda há mais adiante um porto pesqueiro com uma atividade bastante interessante das dezenas de pequenos barcos que saem todos os dias em busca do pescado. A população é simples e acolhedora, com um ritmo de vida muito tranquilo, típico destes lugares onde o tempo não pede passagem.
Aqui temos várias operadoras de mergulho que partem para o arquipélago de Abrolhos e uma base do Projeto Baleia Jubarte, entidade governamental gerida pelo ICMBio (a outra encontra-se mais ao norte, na Praia do Forte).
O Banco dos Abrolhos está situado numa parte da costa onde a plataforma continental estende-se por mais de 200 quilômetros, o que permite a formação deste ecossistema sem igual. O arquipélago é resultado de atividade vulcânica ocorrida há mais de 40 milhões de anos, quando houve o afloramento das rochas vulcânicas. Com o passar do tempo este solo marinho erodiu e as cinco ilhas foram esculpidas pelo mar e pelo vento. Corais, algas calcáreas e muitos outros organismos foram construindo a estrutura rochosa que hoje ocupa grande parte do Banco dos Abrolhos.
Aproveitamos nossa espera também para realizar algumas incursões pelo interior dos rios, um deles que liga Caravelas a Nova Viçosa, 20 milhas mais ao sul, onde é possível sair novamente ao mar. Fomos junto com o veleiro Mistralis, dos queridos Felipe e Karen. Devido a pouca profundidade em alguns trechos do rio acabamos não conseguindo chegar, pois encalhamos diversas vezes e no final tivemos que desistir de Nova Viçosa. Mas valeu pelo passeio!
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